E viva o vulcão!
Tranquilamente, fomos eu e meu marido dar uma volta. Experimentei uma blusa que logo me apaixonei e uma uma bota de cano alto numa promoção imperdível. Ele um tênis da Geox. Depois de algum tempo de passeio, conferimos no celular… Já era meio dia, era bom nos dirigirmos até nosso portão de embarque, porque algumas placas no aeroporto sinalizavam 20 minutos de caminhada até lá (sempre penso que essas placas podem estar erradas, mas, por experiência, já aprendi que elas nunca estão).
Entre uma esteira e outra, olhei o relógio aeroporto. Marcava uma da tarde. Falei:
– Cá, olha isso. Já é UMA da tarde!
– Ah… Esse relógio está errado. Ou…
– Não Cá, o relógio está certo. O fuso! Lisboa é 1hr a menos! Nossa passagem dizia que chegava 10 e saia meio dia, mas era meio dia daqui, Cá. Aqui é uma hora a mais!
– Corre…!
Saímos os dois desabalados! Falei pronto, já era. Sabe quando passa um flash na sua cabeça? Em uma fração de um milésimo de segundo, todos os problemas que enfrentaríamos por perder essa conexão vieram na minha cabeça: nossa reserva no hotel, dinheiro, pagar uma nova passagem. Meu Deus, como é que fizemos uma dessa, mancada!
Depois de uma correria enorme, quase atropelar uma velhinha e algumas crianças na esteira, chegamos no portão. Delayed. D-E-L-A-Y-E-D!!!!!
Eu quase não acreditava. Ainda ofegando e com a respiração forte, conseguimos ouvir no espanhol e em inglês as comissárias informarem que o vôo pra Amsterdam estava atrasado devido à intervenção do querido vulcão na Islândia. Nunca fiquei tão feliz na minha vida por um atraso de um vôo. Thanks God, obrigada vulcão!
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